21 de maio de 2011

A prece do cão

Anjos



A PRECE DO CÃO




Trata-me com carinho, meu amado mestre, pois nenhum coração em todo o mundo, será mais agradecido do que o meu.


Não tente me educar com pancadas, pois embora eu possa lamber-lhe as mãos entre um golpe e outro, a sua paciência e compreensão ensinar-me-ão mais rapidamente as coisas que espera que eu aprenda.


Fale-me muito, pois tua voz é a doce música do meu mundo, como pode perceber pelos
ardentes sacolejos de minha cauda
quando ouço os seus passos.


Quando o tempo está frio e chuvoso, conserve-me dentro de casa, pois sou um animal doméstico,
sem preparo para enfrentar as intempéries
do tempo, e a minha maior glória será o privilégio de sentar-me a seus pés.


Conserve minha vasilha com água fresca,
pois além de não poder reclamar
quando ela está seca também não posso dizer-lhe quando estou com sede.


E quando eu estiver bem velho, se o todo PODEROSO me privar de saúde e da visão, por favor não me vire as costas...


Faça-me o bem de deixar que a minha vida de dedicação e fidelidade possa se extinguir suavemente e eu farei sentir com o meu último alento que sempre me senti seguro em suas mãos. Amém.
boa tarde

19 de maio de 2011

O cão faz bem o dono (pedigree)

Ayrton Mugnaini Jr., especial para o Yahoo! Brasil18 May 2011 02:05:44
Não faltam demonstrações do bem-estar que a convivência com pelo menos um cão faz ao ser humano – bem-estar não só emocional, mas também físico. Há poucas coisas melhores que chegar em casa e ser recepcionado por latidos de reconhecimento (é ótimo como cães “escutam” a presença do dono mesmo estando ele ainda do outro lado da rua), um rabo abanando, um cheiro na perna ou um pulo daqueles que fazem a glória de Dino, o cão-dinossauro dos Flintstones.
Tem ainda a atenção que ele presta quando lhe contamos nossos problemas ou prazeres – todos conhecemos alguma história de amigo que nos ajudou muito a resolver algum percalço só de ouvir atentamente quando lho contamos, e o cão é ideal para esse papel. Sem falar no bem que ele fez para a auto-estima e senso de responsabilidade de seus donos (pense em como é melhor e mais positivo passar horas interagindo com o peludo que, por exemplo, assistindo a filmes bobocas ou fuxicando ao telefone). Além disso, a mera presença de um ser vivo e eterno crianção, sempre pronto a, conforme as circunstâncias, ouvir, brincar ou passear, basta para diminuir boa parte da tensão emocional e até reduzir estresse e complicações devidas a problemas cardíacos.
Também não faltam provas cabais de tudo isso. Por exemplo, uma pesquisa científica feita na Suécia em 1991 e 1996 com exatamente 1649 crianças a partir de sete anos concluiu que as felizardas donas de animais de estimação desde o primeiro ano de vida estavam menos sujeitas a asma e rinite alérgica. Outro estudo similar feito nos EUA com 1246 crianças acompanhadas do nascimento aos 13 anos de idade concluiu em 2001 que “crianças morando em lares com um ou mais cães dentro de casa [ou seja, não simplesmente largados em quartinho ou quintal, mas realmente convivendo com os donos] desde o nascimento tiveram menos probabilidades de desenvolver respiração ofegante crônica do que as que não tinham cães dentro de casa” e “a exposição a cães na primeira infância pode prevenir o desenvolvimento de sintomas de asma, pelo menos em crianças de baixo risco sem histórico de asma na família”.
Outro estudo estadunidense, publicado em 1995, concluiu que “a posse de animais de estimação proporciona uma oportunidade de melhorar a saúde. Um bicho pode se tornar estímulo para fazer exercícios físicos, reduzir a ansiedade e proporcionar um foco externo de atenção. Animais de estimação são também uma fonte de contato e conforto físico e podem reduzir a solidão e a depressão, além de proporcionar um estilo de vida interessante. Embora as provas disponíveis estejam longe de ser consistentes, pode-se concluir que, em alguns casos, relacionamentos de longo prazo com animais podem moderar variáveis fisiológicas primárias, particularmente pressão sanguínea.” Agora veja o que é ainda mais interessante nesta pesquisa: “Os resultados se mostraram mais coerentes em estudos onde animais foram adotados pelos donos como parte do procedimento.” Resumindo numa só frase: adotar é tudo de bom... e mais um pouco.
Obviamente, aqui no Brasil também temos mais demonstração dos benefícios que os cães nos proporcionam. Que o diga a jornalista e musicista Rosa Freitag, que mora em São Paulo com a filha (Melanie, doze anos), o marido (Mário Faria, músico e advogado), uma gatinha vira-lata apanhada na rua há dois anos e uma bela dupla de Golden Retrievers, Jackie e seu filho Johnny. “Mário sempre chega em casa do trabalho e fica feliz com a recepção sempre animada dos dois”, conta Rosa. “Aliás, é só ficar dez minutos longe que eles recebem como se a pessoa estivesse desaparecida há dez anos...” Rosa lembra ainda dois outros grandes benefícios trazidos pela dupla: “Minha filha dorme tranquila sabendo que os dois cães estão montando guarda, e eu mesma tenho muita segurança graças à presença deles. E Melanie sempre se preocupa com a saúde deles... Se observa uma coceira ou tossida, fica preocupada como a mãe de uma criança.”
Isso mesmo: cães, além de sempre prontos a devolver o carinho e atenção que lhes damos, ajudam a desenvolver em seus donos mais jovens o já mencionado senso de responsabilidade – assunto de outro texto desta série

A Paciência do Oriente: Shih-Tzu

right: 1em;">O Shih-Tzu é uma raça de cães originária da China. O nome vem de "cão leão", porque esta variedade de raça foi cruzada para se parecer com um leão em miniatura. São resultado do cruzamento do Lhasa Apso com o Pequinês.Os shih-tzu tem expectativa de vida de 15 anos.








História

Acredita-se que a raça é o resultado da cruza de um Pequinês com um Lhasa Apso(podendo haver também outras raças em sua criação, como o Pug) em tempos antigos. De fato, análises de DNA recentes comprovam que é uma das mais antigas raças.
Existe uma lenda que diz que o Shih-Tzu é o símbolo do amor impossível entre uma princesa chinesa e um mongol (povo predominante no Tibete). Como o casamento lhes foi negado eles teriam resolvido cruzar um legítimo representante da China (o Pequinês) com um de Lhasa (capital do Tibet), o cão da raça Lhasa-Apso. Da união das raças teria surgido o Shih-Tzu.
São problemas comuns à raça Shih-Tzu: hepáticos, renais, displasia coxofemoral, coprofagia, alergias e oftalmológicos.


A pelagem longa requer escovação diária para livrá-la de nós e tosa adequada.




Temperamento

Os cães da raça Shih Tzu são extremamente dóceis e adoram ficar por perto daqueles que fazem carinho neles, assim sendo muito, muito preguiçosos, e quando o assunto é passear, caminham no máximo por 15 minutos e nunca esqueça de levar a água consigo. São indicados para áreas de convivência em apartamentos ou áreas similares. Geralmente costumam ser bem educados em relação as necessidades fisiológicas, embora por causa do pelo longo eles se acostumem com o cheiro das mesmas, considerando-se que devem ser treinados quanto ao local adequado para isso. Alguns comportamentos observados: Nunca dormem no mesmo local onde fazem suas necessidades, adoram beber água, adoram pisos frios (devido a sua pelagem e origem) e adoram ficar deitados perto do dono ou de alguém que gostam muito. Diferente de outras raças, o Shih Tzu pode ficar sozinho numa boa, é um cão muito independente; pois não late em excesso e nem destrói a casa.
O Shih Tzu pode não ser uma das raças mais fáceis para se ensinar truques, porém com paciência e dedicação ele os aprende. Já no cotidiano é um cãozinho muito esperto e que presta atenção em tudo ao seu redor, aprendendo rápido as coisas. É preciso cuidado pra não se deixar enganar pela carinha deles, é com ela que os Shih Tzus conseguem dominar seus donos, fazendo com que estes atendam a todas as suas vontades, saber dizer não e ser firme é necessário.
Menos ativos e agitados que outros cãezinhos do mesmo porte, os Shih Tzus são ideais para aqueles que gostam de ficar acariciando seu animal, haja vista que estes adoram um colo e não ficam se debatendo. Ele é um ótimo cão para apartamento e para crianças pequenas(e grandes) que querem um cão.
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17 de maio de 2011

O que fazer quando seu pet sente frio?






Com a chegada do inverno nesse mês de junho, encontramos desde o início do mês temperaturas bastante baixas nas regiões sul e sudestes. As pessoas normalmente estão preparadas para enfrentar essas temperaturas com o uso de roupas adequadas, aquecimento, etc. Os animais silvestres também possuem seus próprios meios e mecanismos de defesa apropriados. O Grande problema no que se refere ao frio são os animais domésticos. Estão adaptados ao homem e dele dependem para quase tudo, inclusive para se defender do frio. Sendo assim, certamente são os que mais sofrem nesse período, isto porque os humanos simplesmente esquecem que animais também sentem frio.

Os que mais sofrem

Quando o assunto é frio, logo nos vem à lembrança dos cães de rua e ficamos com a idéia de que sofrem muito com o frio. Mas, na verdade eles não são os campeões do sofrimento. Adaptados às ruas e, portanto conhecedores do meio onde vivem, nas noites geladas sempre encontram o local mais abrigado às vezes nos lugares mais incríveis. Também costumam se proteger dormindo juntos passando o calor de um para o outro.

Por incrível que pareça o maior sofrimento fica por conta dos animais domésticos, sobretudo os cães. Quanto aos de porte pequeno e de raça, quase não há problema pelo fato de quase sempre ficarem à noite dentro de casa. O sofrimento mesmo fica por conta dos cães de porte grande que quando pequenos são o mimo da família, mas com o tempo, acabam abandonados no quintal amarrados a uma corrente. Quando chega o frio ninguém se dá conta de que o frio também chegou ao quintal e com muito mais intensidade, pois a maioria é forrado de materiais frios como lajotas ou azulejos. Quando há uma casinha para cães, normalmente tem a porta muito larga de forma que as correntes de ar entram com facilidade não oferecendo um abrigo satisfatório. Há muitos que nem sequer dispõe de uma casinha. Dormem em um canto qualquer em cima de um pano.
Os cães que mais sentem frio
O frio não é igual para todos os cães. Depende do pêlo e do tamanho do animal. Segundo os especialistas, o que mais sofre com o frio é o salsichinha, teckel ou dachshund. Ainda nessa categoria dos friorentos estão o pincher, o fox terrier, o beagle, o fox paulistinha, o chiuaua e o pit Bull.
Os cães de maior porte
Em segundo lugar no que se refere ao frio estão os de pêlo curto, mas de porte maior como o fila, o dálmata, o whippet, o boxer e o weimaraner.
De toda maneira o melhor para atender aos cães na época de frio é classificá-los em três grupos: os de pêlo curto, que sentem mais frio, os de pêlo longo e de crescimento constante como poodle e outros e os de sub-pêlo que criam uma nova pelagem extra por baixo da normal antes do inverno. Também é importante pensar no porte do animal, quanto menor e pêlo mais curto, mais frio sente.
Os cães dão o recado
Quando sentem frio os cães não ficam indiferentes. A noite é comum ouvi-los uivando o chorando com latidos lamentosos para ver se despertam a caridade do dono que muitas vezes nem liga. Os que ficam dentro de casa também apresentam sintomas típicos do frio; tremedeira, desânimo, faz mais xixi e só quer ficar deitado num local aconchegante.
Roupas para cães?
Nenhum defensor dos animais defende as roupas para animais, pois lhes tira a naturalidade e liberdade além de que apresentam uma série de riscos à saúde como alergias, ácaros e bactérias, rejeição psicológica, etc. O animal em seu estado natural tem como proteção seu próprio pêlo que é sua roupa natural. Com o uso de roupinhas, normalmente atendendo mais o sentido estético do dono que a real necessidade do animal ele fica mais sujeito às doenças que sem a roupa.
O que se pode fazer para ajudar os cães
Os que dormem dentro de casa devem ficar num cômodo onde não haja correntes de ar e num local acima do chão que normalmente é gelado. Por exemplo, um forro de papelão e cobertor. Para os que dormem fora, uma casinha com a porta menor e colocada numa posição em que a porta não receba correntes de ar direto, por exemplo, com a porta virada para uma parede. É necessário que a casinha esteja bem forrada com cobertor ou manta, pois o piso de madeira ou de plástico é gelado.
Os gatos
Por natureza os gatos são os mais sortudos. Dificilmente dormem fora. Como tem um sentido de liberdade muito grande, dentro de casa escolhem sempre o melhor local. Além disso, sua pelagem se torna apropriada para o inverno. Mesmo assim, alguns sofrem com o frio principalmente as raças de pelagem curta. Nesse caso devem-se tomar cuidados especiais como cobri-los com um cobertor durante a noite.
Os animais domésticos são dependentes dos humanos e por isso mesmo são os que mais sofrem. Quantos cães dormem num quintal solitário, abandonados numa casinha gelada enquanto seus donos muito bem aquecidos dentro de casa nem sequer se lembram deles. Esquecem que o corpo de um animal não é diferente do humano. Está sujeito a dor, ao calor e ao frio. Em tudo somos iguais, menos no amor incondicional. Enquanto que o cão mesmo sendo chutado, abandonado e maltratado sempre ama seu dono e o demonstra na primeira oportunidade, o homem, assim que encontra algo mais interessante que seu cão, logo o esquece e o abandona em um canto qualquer como se fosse um objeto. Leonardo Bezerra